quinta-feira, março 24, 2005

Política em Paris...

Este fim-de-semana foi um dos mais interessantes e intensos da minha “virtual carreira política”.

Eis que parti eu na 5ªFeira dia 17/03/2005 para Paris em representação da J.S.D. ao 5º Congresso electivo do Y.E.P.P. ( Youth European People´s Party) , volvidas apenas 24h desde a altura em que de tal nomeação fui informado.

Dado que vários detalhes apetecíveis sobre o dito congresso não me cabem revelar ( pois referem-se a assuntos decorrentes das posições que lá fomos defender), resta-me elaborar sobre o desastre da organização francesa, já que não sou nenhum estranho aos detalhes e à estratégia organizacional de um evento destes, tendo participado na organização de uma “Chairman´s Conference” em Lisboa, no ano passado.

O primeiro sentimento que me assalta é a sensação de claustrofobia. Só a espaços desfrutámos da luz do dia, viajámos sempre de metro do hotel Íbis Bastille para as cerimónias oficiais e para a Assemblée Nationale, onde tinham lugar os trabalhos.

A agenda do Congresso era por si bastante carregada, mas as cerimónias marcadas pela organização francesa tornaram-na sufocante. Desde termos de esperar 1h30m pelos discursos de Rafarin e C&A para tomar pequeno almoço, a sessões de trabalho com 200 pessoas “entaladas” num espaço sem ar condicionado nem acesso a refrescos ou água, almoços em 20 minutos, onde nos serviram sempre o mesmo buffet à base de frango, que tínhamos de comer em pé (e em pratos e talheres de plástico, imaginem a dificuldade).

Éramos constantemente apressados pela organização, embora alguns de nós já se queixassem de bolhas e inchaços nos pés. Em tudo isto encontrámos várias vezes uma atitude francesa de arrogância e desprezo por nós e pelas organizações que representamos, algo totalmente inesperado vindo de uma organização que só veio a ser aprovada como membro efectivo do Y.E.P.P. neste mesmo Congresso!

Concluo vaticinando que mal estará a cooperação diplomática francesa na Europa se os seus interlocutores continuarem a pautar as suas atitudes por um ego-nacionalismo estúpido

quarta-feira, março 23, 2005

Caramelo Saboroso...

Vertigo

Sou cada vez mais a alma
Que renasce e cresce contigo,
Conosco...
É este "nós" fundido
Que me alimenta e seduz,
Que me afoga no doce beijo
Dos teus lábios de mosto.

É esta a visão que me revela
O vitral das fantasias reais...
é um "Vertigo" inspirador,
Um olhar pela mais indiscreta janela
De um "Aloha" fresco e fumegante...
É o realizar de um sonho.
É encontrar o caminho para o amor.

João Annes, 22/03/2005

segunda-feira, março 14, 2005

Caramelo Saudoso...

E se um dia os suspiros apaixonados forem tão constantes como as batidas do meu coração?
E se um dia não tiver defesas, nem barreiras, porque não preciso?
E se um dia o teu sorriso me derrete e me envolve no seu calor?
E se um dia me aconchego no teu doce colo, e é nirvana?

quinta-feira, março 10, 2005

Dia de Confessionário

hoje é dia de confessionário, por isso confesso que me irrita de sobremaneira ter que estudar para os exames, e chegar ao fim do dia sem miolos para escrever uns quantos disparates aqui ou ainda,como já aconteceu,adormecer à frente do portátil...

Para breve muitas e inspiradas notícias venenosas,dramas pessoais ( e melhor ainda, dramas dos outros!!!), "causas públicas?" e Macdonalds Literário... enfim, todo o talento que me reconheço ao serviço do lodo nacional :P

quinta-feira, março 03, 2005

Renascer...

É o virar da página,
Guardadas que estão
As memórias de outros tempos...
Sentir a brisa fresca da amizade
Que, suave mas segura,
Enfuna as velas da esperança,
Aquela que nos ampara nos piores momentos...

É o desenhar de um triunfo próximo...
Sinto-o! Saboreio-o nos meus secos lábios!
É o renascer da vontade de acreditar,
Do fogo das ideias que trespassam a mente!
É reaprender a amar e ver crescer
O orgulho nas façanhas alcançadas,
É reencontrar coragem para vencer.

João Annes, 03/03/2005

quarta-feira, março 02, 2005

O triunfo dos ... versão portuguesa

Poucos dias passados e o país já começa a sentir o efeito cor-de-rosa da era Sócrates. Finda a campanha eleitoral, eis que se apresentam os abutres, de peito cheio mas de barriga vazia, prontos para dar mais uma valente bicada na carcaça nacional.

Não admira que o indigitado PM se feche em casa de telemóvel desligado, afinal como fazer um governo no meio de tanto ruído?
Pior! Como fazer um governo sem Vitorino, que segundo rumores não está disponível para integrar?
Que desperdício! Que injustiça! O homem dá a cara, dá a credibilidade, escreve o programa e os discursos do líder, dirige a campanha…

Mas nem tudo isto é tão mau quanto as últimas notícias que dão o Ferro como candidato a Lisboa! Realmente esta malta tem a memória de um Goldfish, ou é preciso lembrar quem aprovou uma obra no Terreiro do Paço de tal modo perigosa que a construtora só aceitou realizar a dita se fosse declarada contratualmente isenta de responsabilidades em caso de acidente!

Mas neste clima pós-vitória até se desculpam estas “diarreias mentais” de uma ressaca contínua, mas a fé era tanta que os abutres já andavam à cacetada durante a campanha! Carrilho aproveitou uma acção de campanha para relançar a sua pré-candidatura a Lisboa, mas o que causou mau estar a Sócrates foi o entusiasmo com que a atitude de Carrilho foi recebida nas bases.

Enfim, é o país que temos…